Os palpites dos outros
Há quase um mês que ando a tentar alinhar umas ideias sobre os palpites dos outros e confesso que não tem sido fácil. A vida profissional voltou a engolir-me e eu tive de me içar cá para fora. Tipo anémonas-do-mar e peixes; inicialmente parece que eu sou um peixe-palhaço, mas afinal não e blup! Quase desapareço! Não consigo criar distâncias e proteger-me de todos os jogos psicológicos "dos outros" e não sou pessoa de me impor "aos outros". Tenho a perfeita noção que choco "os outros" com quem crio relações pessoais quando decido sair. Sabem aquelas figurinhas da nossa consciência, o diabinho e o anjinho, cada um com título de propriedade de um dos nossos ouvidos? Pois, o meu diabinho ao fim dos dias vai dizendo "- Estás a ver, mais um dia que deste mais do que devias!" E a disponibilidade mental ou mesmo de calendário para a família lá se vai esfumando, nos compromissos profissionais. Eu encarno aquela figurinha chata dos escritórios q...